Orações coordenadas explicativas e orações subordinadas causais

Hoje o nosso site recebe visita!

 

Minha pupila querida, Érica Portas, traz para nós uma cuidadosa explanação acerca das aproximações e diferenças entre as orações coordenadas explicativas e as orações subordinadas adverbiais causais.

 

Não há prazer maior para um professor do que perceber os belos voos de seus alunos…

 

Fiquem com a Érica!

 

Muito se discute sobre a diferença entre as orações coordenadas explicativas e as subordinadas causais e, nesse cenário de debates, há, quase sempre, um apelo ao critério semântico para estabelecer uma distinção entre tais ESTRUTURAS. Mesmo entre os principais compêndios de gramática, a opção pelo viés semântico para delimitar tal distinção se faz notória, desconsiderando as propriedades da coordenação e da subordinação:

 

  • EXPLICATIVAS ─ exprimem explicação, motivo, razão.” (CEGALLA, 1987)

 

  • CAUSAIS ─ exprimem causa, motivo, razão.” (CEGALLA, 1985)

 

  • EXPLICATIVAS: A SEGUNDA ORAÇÃO COORDENADA EXPRIME O MOTIVO DE SE TER FEITO A DECLARAÇÃO ANTERIOR. QUANDO SINDÉTICAS, SÃO INTRODUZIDAS PELAS CONJUNÇÕES POIS, PORQUE, PORQUANTO, QUE.” (KURY, 1997)

 

Diante desse contexto, o aluno se vê à frente do primeiro fator que motiva a dificuldade de identificação das orações coordenadas explicativas e subordinadas causais: CLASSIFICAÇÕES FUNDAMENTADAS NA SEMÂNTICA. Ademais, devemos considerar que a classificação pela seleção das conjunções também não se faz útil, dado que as cláusulas coordenadas explicativas e subordinadas adverbiais causais partilham dos mesmos conectivos:

 

  • – EH, CAMARADA, ESPERE UM POUCO, QUE ISTO JÁ SE ACABA. (CUNHA E CINTRA, 2008)

Oração coordenada explicativa

 

 

  • CEAMOS À LAREIRA, QUE A NOITE ESTAVA FRIA.          (CUNHA E CINTRA, 2008)

Oração subordinada adverbial causal

 

Dessa forma, propomos que a identificação dessas orações parta do comportamento sintático que desempenham. Todavia, antes que iniciemos a análise de tal comportamento, é fundamental rever o conceito de subordinação como o de dependência sintática. Vejamos:

 

Quando uma oração subordinada desempenha a função sujeito ou objeto direto, facilmente se pode reconhecer sua dependência em relação à principal, dado que a sua retirada afeta a estrutura do período:

 

SABE-SE/ QUE ELE VOLTARÁ AINDA HOJE

 

SABE-SE: Oração principal

 

QUE ELE VOLTARÁ AINDA HOJE: Oração subordinada substantiva subjetiva

 

Entretanto, quando a oração desempenha função adverbial, mormente acessório, a retirada da oração não prejudica a construção do período.  No entanto, a cláusula CONTINUA SENDO UMA ORAÇÃO SUBORDINADA:

 

ANA MORREU POR CAUSA DE UMA DOENÇA.

 

POR CAUSA DE UMA DOENÇA: Adjunto adverbial causal

 

ANA MORREU PORQUE ESTAVA DOENTE.

 

PORQUE ESTAVA DOENTE: Oração subordinada adverbial causal

 

ANA MORREU.

 

Portanto, o conceito de dependência aplicado à subordinação é outro fator que prejudica a identificação da oração adverbial causal como subordinada. Devemos compreender a subordinação como um processo em que uma oração passa a funcionar como membro sintático de outra e não como um processo em que uma oração passa a depender de outra. Dessa forma, cabe-nos lembrar que, se, na subordinação, uma cláusula passa a funcionar como membro sintático de uma estrutural oracional, na coordenação as orações são equivalentes do ponto de vista estrutural, isto é, não há relação sintática entre a oração coordenada  assindética e a coordenada sindética.

 

Diante das observações acima, podemos, agora, partir para a análise dos argumentos sintáticos que justificam as diferenças comportamentais entre as orações coordenadas explicativas e subordinadas causais. Assim, vejamos as duas frases a seguir:

 

1) Bruna  pediu que eu dirigisse porque sua carteira de habilitação estava vencida.

 

2) Sua carteira de habilitação estava vencida, porque  pediu que eu dirigisse

 

No período “Bruna pediu que eu dirigisse porque sua carteira de habilitação estava vencida”, a oração “porque sua carteira de habilitação estava vencida” se classifica como uma cláusula subordinada adverbial causal, dado que se projeta, como um adjunto adverbial, sobre o verbo “pediu”. Dessa forma, sendo subordinada, a oração pode ser substituída por uma reduzida de infinitivo introduzida pela preposição “por”, que é um elemento de subordinação:

 

Bruna pediu que eu dirigisse por sua habilitação estar vencida.

 

Ademais, como um adjunto adverbial, a oração subordinada pode ser antecipada à principal sem que necessite, como as coordenadas necessitam por terem posição fixa no período, de um pré-texto:

 

Porque sua carteira de habilitação estava vencida, Bruna pediu que eu dirigisse.

 

No entanto, há de ter-se cuidado com algumas conjunções, como, por exemplo, o conector “pois”, por terem natureza coordenativa. Nesse caso, para que se faça a inversão, é necessário substituir tal conectivo por outro, como, por exemplo, pelo “porque”, porquanto os conectores coordenativos, embora possam funcionar como conectivos nas orações subordinadas, que têm livre mobilidade, impedem que essa oração seja movida no período:

 

Bruna pediu que eu dirigisse, pois sua habilitação estava vencida.

 

*Pois sua habilitação estava vencida, Bruna pediu que eu dirigisse.

 

Porque sua carteira de habilitação estava vencida, Bruna pediu que eu dirigisse.

 

Frente ao exposto, percebe-se que, no período “Sua carteira de habilitação estava vencida, porque Bruna pediu que eu dirigisse”, a oração introduzida pela conjunção “porque” se classifica como coordenada explicativa, uma vez que não se projeta sobre o verbo da oração anterior. Dessa forma, a substituição por uma oração reduzida introduzida pela preposição “por” não se faz cabível, tal qual a antecipação:

 

*Sua carteira de habilitação estava vencida por me Bruna pedir que eu dirigisse.

 

*Porque Bruna pediu que eu dirigisse, sua carteira de habilitação estava vencida.

 

Além disso, deve-se compreender que toda oração coordenada explicativa, ao contrário das causais, as quais se projetam sobre a fala, projeta-se sobre o ato de fala, estabelecendo uma causalidade lateral:

 

(Concluo) Sua carteira de habilitação estava vencida, porque Bruna pediu que eu dirigisse.

 

Assim, observemos os seguintes exemplos:

 

a)       ESTAVA CANSADO, PORQUE ACORDOU CEDO.

 

Estava cansado: Oração principal

 

porque acordou cedo: Oração subordinada adverbial causal

 

b)       Fique calmo, PORQUE NÃO VOU ME ATRASAR.

 

Fique calmo: Oração coordenada assindética

 

porque não vou me atrasar: Oração coordenada sindética explicativa

 

c)       Resolveu estudar PORQUE NÃO FOI APROVADO.

 

Resolveu estudar: Oração principal

 

porque não foi aprovado:  Oração subordinada adverbial causal

 

d)       Carlos estava triste, PORQUE O VI CHORANDO HOJE.

 

Carlos estava triste: Oração coordenada assindética

 

porque o vi chorando hoje: Oração coordenada sindética explicativa

 

 

Pensemos, agora, na aplicação dessas orações nos gêneros textuais, que permeiam nosso cotidiano.

 

 

O PAPEL ARGUMENTATIVO DAS ORAÇÕES COORDENADAS EXPLICATIVAS E DAS SUBORDINADAS CAUSAIS

 

Nossas práticas sociais são configuradas por estruturas, que são compostas por status. Dessa forma, relacionamo-nos com os indivíduos por meio dos papéis sociais (status) que desempenhamos em tais práticas e, assim, estabelecendo relações com o outro a partir do lugar social que ocupamos, verificamos que as interações humanas são balizadas em relações de poder, conforme Ortiz (1983 apud Zanella, Prado Filho & Sobrera Abella, 2003).  De acordo com esse viés, compreende-se que a linguagem é essencialmente argumentativa.

 

Dessa forma, mesmo em gêneros em que a argumentação não esteja pressuposta no contrato de comunicação, a argumentatividade, imanente à linguagem, faz-se presente. Diante disso, é notório que os falantes lançam mão, em seus textos, de recursos linguísticos para atender ao objetivo da argumentação, isto é, para convencer ou persuadir o outro.

 

Nesse cenário, podemos, então, observar que a argumentação tem finalidades distintas, ou seja, argumentamos para convencer ou persuadir alguém, não apenas para convencer.  Assim, é necessário que entendamos a diferença entre os processos de convencimento e de persuasão.

 

O ato de convencer RELACIONA-SE AO GERENCIAMENTO DA INFORMAÇÃO E, POR ISSO, TAL ATO, através de um raciocínio lógico, PRETENDE ATINGIR UNICAMENTE À RAZÃO DO INTERLOCUTOR, garantindo, em tese, ao texto a objetividade e a impessoalidade necessárias.

 

Entretanto, o ato de persuadir RELACIONA-SE AO SENTIMENTO DO INTERLOCUTOR E, DESSA FORMA, ATRAVÉS DA SUBJETIVIDADE, REALIZADA POR ARGUMENTOS VEROSSÍMEIS, BUSCA SEDUZI-LO, garantindo ao texto a presença marcada do sujeito-enunciador.

 

A partir de agora, após compreendermos a essência argumentativa da linguagem e as finalidades da argumentação, estamos prontos para entender o papel argumentativo desempenhado pelas orações coordenadas explicativas e pelas subordinadas adverbiais causais. Assim, observemos:

 

A oração subordinada adverbial causal estabelece com a principal uma relação lógica. Vejamos que, no período PORQUE CHOVEU, O PÁTIO ESTÁ MOLHADO, a oração introduzida pelo conectivo  funciona como um argumento fundamentado na lógica, isto é, um argumento que pode ser comprovado. Assim, é conhecimento empírico o fato de que, com a chuva, o chão molha. Lança-se mão ,nesse caso, de uma estratégia de convencimento fundamentada em uma relação causal entre enunciados.

 

No entanto, a oração coordenada explicativa desempenha uma relação subjetiva em relação à coordenada assindética. Observemos que, no período CHOVEU, PORQUE O PÁTIO ESTÁ MOLHADO, não há uma relação lógica entre as orações; tem-se na oração introduzida pela conjunção uma dedução, que, por ser uma interpretação diagnóstica, não pode ser comprovada. Dessa maneira, a subjetividade, através da seleção de argumentos verossímeis, caracteriza a estratégias de persuasão.

 

Portanto, em uma notícia, a qual, apenas em tese, apresenta-se como  imparcial e objetiva à sociedade, nota-se que a opção pela estrutura causal, devido ao fato desse gênero almejar convencer, por meio da impessoalidade, o leitor sobre a veracidade do que é narrado, atinge o propósito de tal texto, pois a oração subordinada mantém com a oração principal uma relação lógica, que funciona como um argumento baseado em fatos empíricos e que, portanto, mascara a presença do sujeito enunciador, tornando o texto aparentemente objetivo e imparcial.

 

Exemplo:

 

Planalto anuncia Lula como novo ministro da Casa Civil

Anúncio foi feito depois de reunião do ex-presidente com Dilma Rousseff.

Agora, investigações sobre Lula na Justiça ficarão com o Supremo.

Do G1, em Brasília

 

O Palácio do Planalto anunciou nesta quarta-feira (16), por meio de nota oficial, a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo de ministro da Casa Civil, no lugar de Jaques Wagner,  que será deslocado para a chefia de gabinete da presidente Dilma Rousseff. A informação foi antecipada pelo colunista do G1 e da GloboNews Gérson Camarotti.

“A Presidenta da República, Dilma Rousseff, informa que o ministro de Estado Chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, deixará a pasta e assumirá a chefia do Gabinete Pessoal da Presidência da República. Assumirá o cargo de Ministro de Estado Chefe da Casa Civil o ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva”, diz trecho da nota.

Segundo a TV Globo apurou, Jaques Wagner manterá o status de ministro, apesar de estar sendo transferido para o cargo de chefe de gabinete da Presidência, que, até então, não era considerado uma vaga de primeiro escalão. Com isso, Wagner manterá o foro privilegiado.

No mesmo  comunicado, a Presidência anunciou a ida do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) para o comando da Secretaria de Aviação Civil, que estava, desde dezembro, sob uma chefia interina.

Os anúncios foram feitos no início da tarde desta quarta. Pela manhã, Dilma e Lula acertaram, em uma reunião no Palácio da Alvorada, a entrada do ex-presidente no primeiro escalão. Eles já haviam se reunido na residência oficial na noite desta terça (15) para tratar do assunto, no entanto, não haviam oficializado a nomeação porque decidiram discutir alguns detalhes nesta manhã.

Nos últimos dias, ministros do núcleo político do governo têm repetido que o objetivo da ida de Lula para o ministério seria ajudar a presidente da República a recompor a base política no Congresso Nacional e tentar barrar o processo de impeachment. (FONTE: G1.GLOBO)

 

 

No entanto, em um editorial, texto explicitamente argumentativo, em que as estratégias de argumentação estão claramente postas para conquistar o leitor, a opção pela construção explicativa prima pela subjetividade característica desse gênero. Dessa forma, como objetivo de tal texto é seduzir o leitor através da seleção de argumentos verossímeis, a presença marcada do sujeito-enunciador garante a estratégia de persuasão.

 

Exemplo:

 

Parceiros incômodos

“Fogo amigo” de Paulinho da Força e Carlos Marun é a última coisa de que as campanhas de Geraldo Alckmin e Henrique Meirelles precisam  

Enquanto alguns partidos já definem seus nomes para disputar o Planalto em 2018, dois pré-candidatos à Presidência da República estão às voltas não com ataques e denúncias de rivais, mas com trapalhadas dos próprios aliados. O tucano Geraldo Alckmin e o emedebista Henrique Meirelles, ambos ainda aguardando a consagração de seus nomes nas respectivas convenções, marcadas para o início de agosto, têm precisado explicar o que Paulinho da Força (Solidariedade) e o ministro Carlos Marun vêm acrescentando às plataformas dos pré-candidatos.

Paulinho da Força, ex-presidente da Força Sindical, foi um dos maiores críticos do fim da cobrança indiscriminada do imposto sindical, e não esconde de ninguém que trabalha pelo retorno do pagamento, que até a entrada em vigor da reforma trabalhista era cobrado de todos os assalariados, independentemente de serem ou não filiados a algum sindicato. E, quando não apenas o Solidariedade, mas vários outros partidos do “Centrão” se comprometeram informalmente com Alckmin, as cobranças de Paulinho vieram a público. O perfil do tucano no Twitter tratou de desmentir enfaticamente a possibilidade – e, logo depois, o próprio Alckmin desmentiu enfaticamente seu tuíte, ao culpar uma “trapalhada de assessores”.

(…)

Meirelles evitou virar vítima do “efeito Paulinho da Força” e tratou logo de se desvencilhar do pacote de Marun, afirmando que as medidas não integram seu plano de governo, nem são recomendações do partido. O presidente do MDB, senador Romero Jucá, também disse que as propostas são apenas opiniões pessoais do ministro. No entanto, Meirelles não quis criticar o ex-colega de Esplanada: “não tenho juízo de valor sobre cada proposta específica e, portanto, prefiro não opinar sobre as opiniões do ministro”, disse em entrevista à Gazeta do Povo.

De Meirelles ainda se pode dizer que a iniciativa de Marun foi algo intempestivo vindo de um ministro bastante propenso a tais atitudes, e que será rejeitada. Alckmin terá mais trabalho, pois não é segredo para ninguém que a volta do imposto sindical, ainda que de uma forma mitigada, é parte importante das negociações pelo apoio do Solidariedade e do resto do “Centrão”. Mas, em ambos os casos, para dois pré-candidatos que ainda patinam nas pesquisas de opinião, esse tipo de “fogo amigo” só prejudica suas pretensões. (FONTE: GAZETA DO POVO)

 

Portanto, vejamos, resumidamente, as distinções argumentativas entre as cláusulas adverbiais causais e as coordenadas explicativas:

 

Orações coordenadas explicativas Orações subordinadas adverbiais causais
Interpretação pessoal Relação lógica
Ausência de comprovação da asseveração Comprovação da asseveração
Argumentos verossímeis Impessoalidade
Presença do sujeito enunciador Convencimento
Persuasão

 

Diante do exposto, podemos notar que as orações coordenadas explicativas e subordinadas adverbiais causais, além de diferenciarem-se sintaticamente, exercem funções argumentativas distintas, pois desempenham papéis discursivos diferentes, embora ambas constituam parte de um ato argumentativo.

 

ÉRICA PORTAS

Doutoranda em Língua Portuguesa pela UERJ

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 33 ed. São Paulo : Cia. Ed. Nacional, 2009.

CARONE, Flávia de Barros. Subordinação e Coordenação – Confrontos e Contrastes. São Paulo : Ática, 1988.

CUNHA, A. S. C. . O comportamento sintático das conjunções causais/explicativas. SOLETRAS (UERJ) , São Gonçalo, v. 02, p. 20-37, 2001.

CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 2 ed. Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 2008.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 26 ed. São Paulo : Cia. Ed. Nacional, 1985.

GIDDENS, Anthony. Constituição da Sociedade.  São Paulo: Martins Fontes, 2003.

KURY, Adriano da Gama. Novas lições de análise sintática. 4 ed. São Paulo : Ática, 1990

THAMI DA SILVA, Hayla ; FERREIRA, M. B. PAULIUKONIS, M. A. L.. Operadores  argumentativos: uma proposta produtiva de ensino. In: X Congresso Nacional de Linguística e Filologia, 2006, RJ.

ZANELLA, Andréa Vieira; PRADO FILHO, Kléber; ABELLA, Sandra Iris. Relações sociais e poder em um contexto grupal: reflexões a partir de uma atividade específica. Estud. psicol. (Natal), 2003, vol.8, n.1, pp.85-91.

6 Comentários
  • Adroaldo Pagliari
    Postado 09:35h, 22 maio Responder

    Excelente artigo. Confesso que como estudante sempre observei apenas o critério semântico para estabelecer a classificação.

  • Marcos Ribeiro Leal Cabral
    Postado 14:53h, 23 julho Responder

    Boa tarde , obrigado, me ajudou muito !!!!

    • Língua Minha
      Postado 21:15h, 17 outubro Responder

      Que bom!!!
      Obrigada pela visita e pelo comentário!
      Um abraço,
      Patrícia

  • Angélica
    Postado 10:28h, 25 outubro Responder

    Excelente artigo! Uma dúvida: em “Carlos estava triste, porque estava chorando”, não consegui estabelecer a relação de causa. E se ele estivesse chorando de alegria, por exemplo? Parece-me mais uma explicação que uma causa. O chorar causa a tristeza? Vocês poderiam me explicar? Fiquei confusa. Obrigada.

  • Érica Portas
    Postado 22:33h, 09 janeiro Responder

    Olá, Angélica!
    Ótima observação! Se você reparar, classifiquei a oração “Carlos está chorando” como coordenada assindética. Logo, a oração “porque o vi chorando” não poderia ser, em relação à estrutura “Carlos está chorando”, uma subordinada adverbial causal. Escrevi equivocadamente essa última classificação. Era para eu ter escrito “Oração coordenada sindética explicativa”.
    O equívoco já foi reparado.
    Obrigada pelo contato!

Post A Reply to Marcos Ribeiro Leal Cabral Cancel Reply